ACABOU O ROMANCE: Musk diz que Trump está na lista de escândalo sexual, e guerra se aprofunda

A guerra que foi aberta entre Donald Trump e Elon Musk ganhou uma dimensão inédita nesta quinta-feira. O bilionário e ex-melhor amigo do presidente foi às redes sociais para informar que o republicano está na lista de pessoas que frequentaram as festas de Jeffrey Epstein, empresário já falecido e que esteve envolvido no centro de uma rede de prostituição e exploração de menores.
“É hora de soltar a bomba realmente grande: @realDonaldTrump está nos arquivos de Epstein. Essa é a verdadeira razão pela qual eles não foram tornados públicos”, disse Musk. “Tenham um bom dia”, completou.
Epstein foi acusado de abusar sexualmente de dezenas de meninas menores de idade no início dos anos 2000, mas acabou cumprindo apenas 13 meses de prisão. Ele foi indiciado por acusações federais em Nova York em 2019. O caso atraiu grande atenção devido às ligações de Epstein com membros da realeza, presidentes e bilionários.
Em fevereiro deste ano, Trump anunciou que iria publicar os documentos do processo. Mas o que foi liberado ao público decepcionou as vítimas e foi alvo de duras críticas, diante da decisão de manter centenas de páginas ainda sob sigilo.
A revelação de Musk, agora, foi uma resposta a críticas que Trump fez mais cedo, inclusive ameaçando cortar os contratos da empresa do sul-africano com o governo federal, avaliadas em bilhões de dólares.
“Elon estava ‘se desgastando’, eu pedi que ele saísse, tirei seu mandato EV que forçava todo mundo a comprar carros elétricos que ninguém mais queria (que ele sabia há meses que eu ia fazer!), e ele simplesmente ficou LOUCO!”, escreveu Trump.
Instantes depois, ele complementou:
“A maneira mais fácil de economizar dinheiro em nosso orçamento, bilhões e bilhões de dólares, é encerrar os subsídios e contratos governamentais de Elon. Sempre me surpreendeu o fato de Biden não ter feito isso!”
Há poucos dias, Musk deixou o governo e passou a criticar o projeto de lei proposto por Trump sobre o orçamento. Trump retrucou, dizendo que estava “decepcionado” com seu antigo amigo.
A guerra fratricida foi transferida para as redes sociais, onde cada um deles passou a atacar e fazer revelações até então mantidas em sigilo.
Numa série de postagens, Musk ainda disse que ele era o responsável pela eleição de Trump.
“Sem mim, Trump teria perdido a eleição, os democratas controlariam a Câmara e os republicanos estariam com 51-49 no Senado”, afirmou. “Que ingratidão”, insistiu.
No início da semana, ele chamou o projeto de lei de Trump de “abominação nojenta”.
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