
Equipes suspenderam o terceiro dia da operação para resgatar a brasileira Juliana Marins, presa em uma área remota após escorregar e cair em uma trilha no vulcão Rinjaji, na Indonésia.

O que aconteceu
Jovem foi novamente localizada e equipes conseguiram descer 250 metros até ela, mas ainda estão longe de alcançá-la. Segundo a família de Juliana, eles estavam a 350 metros de distância da brasileira quando condições climáticas interromperam o resgate às 16h no horário local (5h no horário de Brasília).

Uma equipe de suporte vai passar a madrugada no ponto em que o resgate parou. A expectativa é de que, mesmo que as condições climáticas melhorem, o resgate só seja retomado quando amanhecer, já que não há visibilidade no turno da noite.
Parque segue funcionando normalmente e turistas continuam fazendo trilha em que a brasileira caiu. As informações foram divulgadas pela família da vítima e por outros brasileiros que foram até o local prestar apoio e acompanhar as buscas de perto.
Não há informações sobre o estado de saúde da mulher, que está sem água ou comida desde a sexta-feira. Quando Juliana caiu, ela estava sem agasalho, vestindo somente calça jeans, camiseta, luvas e tênis. A mulher, que tem miopia, também estava sem óculos.

A publicitária Juliana Marins, de 26 anos, tropeçou e escorregou durante a trilha na noite de sexta-feira, segundo a família. Ela rolou da montanha e foi parar a cerca de 300 metros abaixo do caminho da trilha, no vulcão Rinjaji, na ilha de Lombok. Com isso, ficou debilitada e não conseguia se movimentar.
Três horas depois do acidente, um grupo de espanhóis encontrou a brasileira. A irmã dela, Mariana, vive em Niterói (RJ) e disse ao UOL que as pessoas que passaram pelo local perguntaram o nome de Juliana e tentaram achar familiares e amigos dela pelas redes sociais.
UOL