LAS VEGAS, 21 de agosto (Reuters) – Quando “O Mágico de Oz no Sphere” estrear na Las Vegas Strip em 28 de agosto, o público vivenciará o clássico cinematográfico de 1939 de uma forma que seus criadores provavelmente nunca imaginaram ser possível.
Milhares de pessoas se encontrarão no olho do tornado que arrancará a casa de fazenda de Dorothy, no Kansas, de suas amarras e a lançará sobre a Terra dos Munchkins. O filme foi ampliado para preencher uma parede de 15.000 metros quadrados de painéis de LED que se estende por três campos de futebol, cercando o público e atingindo 22 andares de altura, enquanto ventiladores de 750 cavalos de potência levantam vento e detritos para simular o tornado.
O espetáculo de US$ 104 ou mais por ingresso é mais do que aparenta. “O Mágico de Oz” marca uma das parcerias mais significativas entre um estúdio e uma empresa de tecnologia para usar inteligência artificial para criar uma nova experiência midiática.
A Reuters conversou com nove pessoas, incluindo diretores diretamente envolvidos no projeto e especialistas seniores da indústria do entretenimento, que contaram a história por trás de um projeto que alguns veteranos da indústria veem como um possível momento decisivo no uso de ferramentas de IA por Hollywood.
“Isso definitivamente representa um marco muito significativo na colaboração criativa entre IA e humanos”, disse Thao Nguyen, agente de artes imersivas e tecnologias emergentes da CAA. “Acredito que abrirá um precedente sobre como reimaginamos mídias culturalmente significativas.”
Agência Reuters
