As pérolas hereditárias do sobrinho de Dilma Rousseff, prisioneiro de sua própria idiossincrasia

Há uma máxima popular que diz “O idiota útil, por definição, é idiota demais pra saber que é útil e quem o utiliza”. Isto faz todo sentido na medida que vemos alguns notáveis apedeutas da militância esquerdistas lançarem-se como vingadores da construção do tal “mundo melhor”. Este mês o mundo testemunhou mais um cessar-fogo na faixa de Gaza entre Israel e o grupo terrorista Hamas, intermediada pelo presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Pois bem, eis que nesta última segunda-feira (13) em viagem a Israel e ao Egito Trump conseguiu o primeiro e grande passo para o fim da guerra na faixa de Gaza com o cessar-fogo. Em seu discurso disse “Tudo o que fiz na vida foram negócios. Os maiores negócios simplesmente acontecem… Foi o que aconteceu aqui. E talvez este seja o melhor negócio de todos”. Foi a celebração de mais uma promessa feita na campanha presidencial, na qual será completa com a assinatura do acordo de paz.

Todos que assistiram os desfechos terríveis contra civis israelenses e palestinos, em cenas de barbárie e crueldade naquela região, celebram este feito, porém alguns aproveitadores de ocasião resolveram poluir o debate público com suas notáveis maluquices, como foi o caso de Pedro Rousseff (sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff).

Vereador de Belo Horizonte-MG, Pedro afirmou na terça-feira (14) em suas redes sociais a seguinte pérola: “Quem acabou com a guerra em Gaza chama-se Luiz Inácio Lula da Silva. Trump ajudou a financiar a guerra = Lula fez o acordo pela paz!”. A afirmação, além de mentirosa, ilustra que a verdade pra tipos como o Pedro Rousseff é apenas um instrumento a serviço da conveniência política. Algo bem…marxista!

O sujeito faz questão de estampar para todos sua herança de traquinagens retóricas emulados nas mais constrangedoras verborragias políticas do universo socialista. O próprio Karl Marx teria vergonha de uma coisa tão idiota e absurda dessas, pois não tem base material lógica e nem política para isso.

O presidente Lula sempre deixou claro seu apoio à causa Palestina; sempre criticou duramente Israel; Lula nunca se pronunciou a respeito das as atrocidades cometias pelo Hamas contra os civis israelenses mortos e presos pelo Hamas; Lula nunca criticou e nem trata o Hamas como grupo terrorista (mas sim como grupo político); Lula sempre criticou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e classificou as práticas de Israel em Gaza como “genocídio”; Lula sempre repudiou os Estados Unidos por causa de Cuba e já criticou Trump a ponto de chamá-lo de “lunático”, de “fascista” e “nazista com outra cara”, além de tantas outras bizarrices retóricas. Para a esquerda mundial a tão sonhada paz em Gaza só será possível com a destruição do Estado de Israel e Lula, assim como seus asseclas, sempre professaram o mesmo.

Após a postagem o vereador foi prontamente desmentido pela própria plataforma X, foi duramente criticado em suas redes sociais, foi alvo de deboches de todos os lados (inclusive das Esquerdas) a ponto de virar piadas e gerar divertidos memes na internet. Até os ícones mais radicalizados da esquerda nacional repudiaram a afirmação do sobrinho da Dilma Rousseff, alguns dizendo se tratar de uma imbecilidade petista sem fundamento ou caso para tratamento psiquiátrico.

Fato é que este episódio serviu para, mais uma vez, ratificar que a mentalidade militante funciona de forma binária, cuja conexão com a realidade está condicionada a sujeições conceituais autofágicas produzidas para encantar incautos. Não é estranho que o Pedro Rousseff faça afirmações tão absurdas, já que parece herdar as mesmas idiocrassias da sua tia (Dilma), que num mesmo evento cunhou o termo “mulher sapiens” e saldou a mandioca como uma das maiores conquistas do Brasil.