
A Justiça do Maranhão condenou Wendel Silva Machado a 24 anos e nove meses de prisão pelo assassinato de Carla Tayra Sousa de Oliveira, de 19 anos, em janeiro de 2021, na cidade de Imperatriz.
Na época, o casal mantinha um relacionamento e os dois chegaram a morar juntos por sete meses. A vítima foi morta com golpes de faca no pescoço e o corpo dela foi deixado às margens da avenida Pedro Neiva de Santana, no povoado Camaçari. O Ministério Público pede pena máxima, enquanto o advogado de defesa alega que Wendel cometeu esse crime por ter problemas psicológicos.
No mesmo dia do crime a polícia localizou e prendeu o suspeito, que estava bebendo em um bar, no bairro Bacuri. No carro dele foram encontradas manchas de sangue e Wendel chegou a ficar preso por três meses, mas foi liberado pela justiça para responder pelo feminicídio em liberdade.
Quatro anos depois de matar Carla Tayra, Wendel teria cometido outro feminicídio. A vítima foi a indígena Joanilde Paulino Guajajara, de 33 anos, com quem mantinha um relacionamento, no município de Amarante.
O corpo de Joanilde foi encontrado pelo pai dela, com as mãos amarradas para trás com fita adesiva e várias marcas de facada. Após o crime, Wendel fugiu e teria roubado uma moto para escapar, mas foi localizado e preso no Povoado Piripiri, entre as cidades de Amarante e Grajaú.
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