A pergunta que muitos fazem nos bastidores da política maranhense finalmente tem resposta. Eduardo Braide será ou não candidato ao governo do estado em 2026? A apuração minuciosa do nosso blog A Fonte, através do titular Weryton Ferreira, revela o que ninguém teve coragem de dizer até agora.
Eduardo Braide é, sem dúvida, um bom gestor. Tem números, obras e uma gestão organizada. Mas quando o assunto é articulação política, a realidade é outra: Braide é um péssimo político. Não faz alianças, não fortalece seus aliados e agora começa a afundar sozinho no próprio barco.
Em janeiro de 2025, Braide sonhava em controlar a Câmara Municipal de São Luís com o vereador Dr. Joel na presidência. Seu plano era claro: forçar a renúncia da vice prefeita Esmenia Miranda, abrir caminho para que ela disputasse uma vaga de deputada, e assim deixar o cargo de prefeito com Dr. Joel, dando total controle da prefeitura a ele. Com isso, Braide se lançaria ao governo estadual com a máquina na mão. Mas o plano fracassou. E fracassou porque Braide não sabe fazer política.
Ele nunca confiou em Esmenia, muito menos deu a ela o respeito e o espaço que merece. O problema é que Esmenia, hoje, tem prestígio junto ao governador Carlos Brandão, com quem mantém relação próxima ao lado do marido. Braide sabe que, se deixar a prefeitura em março para disputar o governo, Esmenia assume e pode desmontar todo o seu secretariado em questão de dias, entregando a prefeitura ao grupo adversário.
É justamente esse medo que trava Braide. Ele não quer arriscar tudo que construiu, não quer ver sete bilhões de reais em caixa passarem para as mãos de quem ele não confia. Mesmo com ambição, Braide optou pelo silêncio, pela covardia e pela desistência.
A segunda informação que nossa equipe confirma com exclusividade é ainda mais surpreendente: Braide deve apoiar Orleans Brandão, atual secretário de assuntos municipalistas do estado e seu primo de segundo grau.
A especulação está no auge, mas o desfecho é certo. Eduardo Braide não será candidato ao governo em 2026. Porque, embora saiba administrar, ele nunca aprendeu a jogar o verdadeiro jogo da política maranhense. E neste jogo, quem não sabe se aliar, perde antes mesmo de entrar em campo.
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