Política

Líder do MST propõe envio de militantes à Venezuela

Segundo João Pedro Stédile, os sem-terra ajudariam a 'plantar, cozinhar e apoiar o povo'

O dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, afirmou que militantes da América Latina estão se articulando para formar brigadas de apoio à Venezuela, em meio à tensão crescente com os Estados Unidos.
O MST apresentou a proposta durante o “Congresso Mundial em Defesa da Mãe Terra”. O evento, realizado de 8 a 10 de outubro, ocorreu em Caracas e teve a presença de representantes da esquerda de 65 países.

Organização das brigadas do MST na Venezuela
Em entrevista à Rádio Brasil de Fato, Stédile disse que os movimentos sociais latino- americanos pretendem enviar grupos de militantes para se colocar “à disposição do governo e do povo venezuelano”. Segundo ele, os integrantes não têm formação militar, mas poderiam “plantar, cozinhar e apoiar o povo” em caso de invasão norte- americana.
Na quarta-feira 15, o governo norte-americano afirmou que considera enviar tropas à Venezuela. O objetivo é combater o narcotráfico do país. O presidente Donald Trump, inclusive, já autorizou que a Agência Central de Inteligência (CIA) conduza operações secretas no país governado pelo ditador Nicolás Maduro.

Revista Oeste

 

 

 

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