Marilena Chauí reafirma seu fisiologismo conspiratório em nome do amor bolchevique
A professora aposentada reafirma sua ortodoxia militante à esquerda e seu ódio à classe média em favor do ideário marxista

A professora e filósofa pela USP Marilena Chauí é uma das figuras mais expoentes do quadro de militantes orgânicos do PT no Brasil. Entusiasta do marxismo, da qual se orgulha efusivamente, a professora já protagonizou diversos episódios pitorescos típicos daqueles pasquins de beira de estrada.
Atualmente ela vive dos louros colhidos pelo trabalho militante que fez ao longo dos anos junto com a imprensa ideológica nacional, blindando, de certa forma, as investidas contra a Esquerda brasileira, sobretudo em se tratando do Foro de São Paulo – que foi severamente escondida da população até 2006 após as denúncias do Prof. Olavo de Carvalho em seu programa Trueoutspeak na internet.
Esta semana Marilena, no auto de seu fervor militante, afirmou em entrevista para a Folha de São Paulo o seguinte: “sou marxista pra valer, ainda odeio a classe média até o fim dos meus dias. […] e não quero entrar no século 21”, emendando ainda que manterá esse ódio até o fim. Não é surpresa que a professora faça ilações duras carregadas de violência real e simbólica, pois da sua natureza militante marxista. Mas é lamentável e execrável que uma professora já na casa dos 80 anos destilar preconceitos e ofensas a uma categoria social (classe média) da qual ela faz parte e que a sustentou a vida toda com impostos – já que foi servidora pública e ganha em torno de R$ 40 mil bruto de aposentadoria.
Figura controversa moral e politicamente, Chauí é professora titular da USP, celeiro de militantes marxistas em São Paulo, escreveu artigos para alguns periódicos e participa de debates em círculo específico de proteção pública, geralmente em ambiente acadêmico ou sindicatos ligados a Esquerda. Alçou fama popular e midiática não por suas obras filosóficas (muitas questionáveis por essência e algumas por plágio descarado), mas por suas posturas e declarações nada convencionais que se tornaram emblemáticas pelo conteúdo absurdamente contraditório, não sendo mais que um clichê de centro acadêmico.
Um exemplo foi quando afirmou que o então juiz Sérgio Moro havia sido treinado pelo FBI para realizar a Operação Lava-Jato e que esta operação foi implantada para tirar do Brasil o pré-sal. Marilena não mostrou qualquer evidência disso e ninguém até hoje perguntou de onde ela extraiu tamanha bobagem conspiratória. Outra foi afirmação igualmente patética foi sobre seu ídolo político Lula, ao dizer que quando este fala o mundo se ilumina.
Na mesma entrevista à Folha, ela comparou Trump aos imperadores Calígula e Caracala: “Do mesmo modo que, no fim do Império Romano, você teve figuras como Calígula e Caracala, que nos EUA você tem Trump, ou seja, um desmando no nível da sua própria personalidade, do tipo eu quero, eu posso, eu faço”. Impressiona como esta senhora consegue falar silogismos tão tolos como se fossem axiomas filosóficos brilhantes.
Dizem que a maturidade nos dá mais conhecimento, mas no caso de Chauí a maturação de sua cognição fermentou-se em fisiologismos ideológicos bobocas, que sobrevivem graças à autofagia marxista universitária dominante. É no mínimo curioso que figuras como Marilena Chauí sejam vistas como intelectuais ainda hoje. São no máximo, dentro que a benevolência humanista permite, sequelados de um “outubro vermelho” tupiniquim que nunca existiu e ícones de uma filosofia de mesa de bar que parasita o ambiente acadêmico até hoje em nome de um ideário marxista falido.