MST é o retrato cruel da leniência estatal licenciado pelo Poder ideológico do Judiciário brasileiro
Dissidentes do MST denunciam nas redes sociais os inúmeros casos de desvio de verbas, falcatruas, mecanismos de doutrinação e leniência do Estado em favor do movimento.

O MST é de longe o mais bem sucedido movimento social de viés esquerdista da história do Brasil. Desde o seu surgimento conta com o beneplácito dos camaradas que ocupam os espaços do Poder institucional brasileiro, com enorme influência política. Além disso, contam também com o apoio expressivo de grande parte da mídia progressista, da classe artística, dos setores da iniciativa privada ligados ao governo Lula, de setores religiosos e… da Justiça.
No entanto, é preciso lembrar que todo esse crescimento do MST se deu através de invasões de propriedades, com uso de violência e táticas sórdidas que dariam orgulho a qualquer grupo guerrilheiro latino-americano. Tudo isso pode ser comprovado pelos noticiários e pelas denúncias de seus dissidentes, que utilizam as redes sociais hoje em dia para desmascarar todas as falcatruas e mecanismos de doutrinação usados pelo MST desde sua origem.
Dentre esses dissidentes o mais popular é Pedro Poncio, que carrega a alcunha de “ex-MST” em suas redes sociais. No Instagram ele se intitula palestrante, teólogo e comentarista político. Ficou bem popular por seus vídeos em que faz questionamentos a militantes de esquerda, enquadrando-os a respeito de vários assuntos do governo Lula, da Esquerda em geral e… sobre o MST.
Assim como demais dissidentes, já fez e ainda faz várias denúncias sérias sobre as práticas do movimento sem-terra contra incautos que compõe o corpo de pessoas que lutam por um pedaço de chão, como dizem. São famílias inteiras usadas perfidamente como massa de manobra e até “escudo humano” em invasões e manifestações violentas por todo o país. Poncio discorreu sobre o vestibular para medicina voltado apenas a militantes do movimento (cerca de 80 vagas). O critério de aprovação, segundo Poncio, é uma redação e o histórico escolar, ou seja, se o vestibulando faz uma redação em prol do MST, e for aceito como suficiente pelo corpo de avaliação, será aprovado para o curso de medicina. Tudo isso é via PRONERA, que já formou mais de 200 mil militantes para o movimento que compõe o exército vermelho para a imposição da reforma agrária, segundo os critérios do MST.
Denúncias similares e piores foram expostas na CPI do MST em 2023, onde foram feitas robustas alegações de corrupção, desvio de verbas (segundo o Ministério Público Federal), extorsão, coação e falta de transparência na utilização dos recursos recebidos. Na época o relator, deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) apresentou em seu relatório final parecer em que pedia o indiciamento de 11 pessoas, dentre elas assessores do deputado Valmir Assunção (PT-BA), acusados de participação em diversos crimes no sul da Bahia, e o general Marco Edson Gonçalves Dias (o G.Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional – GSI) acusado de ter mentido à CPI.
Outra dissidente bem conhecida é Jéssica Maroneze Sziminski, que tornou público como o MST forma militantes através do PRONERA e suas consequências. Em um podcast ela revelou que o movimento paga professores para preparar alunos para um vestibular restrito ao PRONERA (como uma cota específica pra quem faz parte deste programa). Durante este período de preparação os alunos cantam todas as manhãs o hino do MST, da União Socialista e depois desta “liturgia” sacro-socialista estudam formação política (ou seja, formação marxista).
O MST ao longo dos anos cresceu e hoje possui uma grande e organizada estrutura administrativa responsável pela arrecadação de recursos e posterior distribuição para suas células militantes espalhados no Brasil. Coordenam vários projetos encampados por políticas públicas em universidades (como o PRONERA – criado em 1998), e também utilizam a plataforma FINAPOP (Financiamento Popular), que capta recursos de investidores individuais e institucionais para as cooperativas de assentados. O movimento também trabalha emitido títulos como o CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) em parceria com seguradoras especializadas, como a Gaia Impacto, para oferecer uma alternativa de crédito com taxas e condições bem mais favoráveis aos assentados e, por conseguinte, manter o movimento atuando.
O que de fato fica evidente é que o MST exerce suas atividades com alto financiamento e operações muito obscuras, protegidas pelo braço político de governos comandados pela Esquerda que por anos alimentaram a depredação, o quebra-quebra, os incêndios propositais, a destruição de patrimônio público e até agressões físicas, caracterizando a verve hostil deste movimento. Durante o governo Bolsonaro o MST viu seu poder operacional cair limitando-se ao ostracismo militante durante todo o período, sobretudo na pandemia. Com o retorno de Lula à presidência da república o movimento voltou fogo nos olhos.
Fica claro pelas denúncias apresentadas e comprovadas que o movimento assegurou que sua militância estivesse infiltrada nos organismos de Poder, em especial no Judiciário, pois não é possível que diante de várias e cabulosas provas de crimes cometidos o MST continue suas atividades incólumes, obrigando famílias inteiras que sofrem verdadeiramente com a grilagem no campo a fazerem o que mandam, enquanto seus líderes vociferam as “virtudes” sanguinárias de um futuro socialista deturpando o real sentido de uma reforma agrária.



