O despertar consciente de uma postura anti-Bolchevique
A tragédia ocorrida com Charlie Kirk despertou a decepção em quadros da Esquerda brasileira e mundial, provocando um choque moral entre o discurso a realidade prática dos comunistas

Já diziam os poetas que a decepção faz parte da vida. Todos já padecemos da dor que a decepção causa, pois machuca naquilo que é mais caro para nós: a confiança. Para alguns é martírio que aprisiona, pois inesquecível. Para outros é aprendizado, já que faz uma lapidação de nossas ações afim de evitar cometermos os mesmos erros e nos policiar contra decepções futuras. Seja como for encarar a decepção como aprendizado é muito mais vantajoso para seguirmos adiante em nossas vidas.
Tudo isso vem ilustrar um fato consequente do terrível episódio que ceifou a vida do ativista Charlie Kirk. Muitas pessoas (artistas, propagandistas e ativistas em geral) estão rompendo com a ideologia de esquerda por causa do próprio posicionamento da Esquerda mundial – que ou silenciaram na sua maioria ou aplaudiram o assassinato de Kirk.
Um exemplo é do artista brasileiro Don M. Vargas, que em suas redes sociais desabafou “Pra mim já deu! […] você entra pra que você pensa em resolver algumas coisas no mundo, tornar o mundo um lugar melhor…você dorme com este pensamento e acorda desejando uma guilhotina pra uma criança? No outro dia a gente acorda comemorando e sambando por que um cara foi preso ou um cara tomou um tiro na garganta?”.
O artista falou que não vai aceitar entrar num círculo em que seja normal comemorar brutalidades como a ocorrida em Utah contra Kirk. A decepção com a radicalização ideológica da Esquerda constitui um rompimento completo, e que este é um ambiente marcado por “falsas promessas de transformação do mundo”, afirmando ainda que não ser mais possível “conviver com este tipo de consciência sem adoecer a curto ou médio prazo”.
Além de Don M. Vargas, há vários outros vídeos de pessoas que se compadeceram profundamente com a morte de Charlie Kirk, expondo de forma bem emocionadas a decepção com o campo progressista que celebra uma tragédia tão monstruosa como se fosse uma final de campeonato esportivo. Uma tatuadora americana expôs como o assassinato de Kirk foi o ponto decisivo para pôr fim ao longo período de “cegueira ideológica” que a aprisionava.
Dean Withers, um dos principais debatedores de Kirk, chorou com a morte do ativista dizendo que ele “está vivo”, condenando o ocorrido na universidade de Utah. Há inúmeras pessoas que expõem a decepção com a Esquerda, já que tal ideologia evidencia uma natureza até então desconhecida por muitos que se entorpeceram com o discurso filantrópico paradisíaco marxista.
No Brasil ocorreu uma homenagem na Câmara Municipal de São Paulo a Charlie Kirk, celebrando seu legado para a humanidade. A cerimônia reuniu parlamentares, influenciadores e ícones da Direita nacional que prestaram solidariedade à família de Kirk e elencaram os méritos do ativista americano, sobretudo sua forma de comunicação nos debates que realizava sempre com uma conduta ponderada, respeitosa e na defesa de seus posicionamentos, expondo a intolerância violenta da Esquerda e buscando a verdade.
Nunca é tarde o despertar para a realidade dos fatos quando estes destroem as fantasias criadas por um sentimento até nobre de um “igualdade civilizacional”. Porém, por sermos diferentes buscamos diferentes realizações na vida, o que não significa buscá-los a qualquer preço e passando por cima de tudo e todos, pois a lei do retorno é pra todos. Esperamos que as decepções sirvam para o despertar de novas consciências e que estas, dispostas a um novo olhar crítico, promovam a construção de soluções para uma realidade que edifique as pessoas a uniformidade das diferenças, e não na eliminação dos diferentes a serviço da “uniformidade” bolchevique.