O enorme ‘buraco’ que se abriu entre Carlos Brandão e o vice Felipe Camarão

Até meados de 2023, a sucessão no governo do Maranhão parecia uma transição natural entre o governador Carlos Brandão e seu vice, Felipe Camarão que assumiria o governo em abril de 2026 para ser candidato a reeleição e Brandão disputaria o senado. No entanto, nos últimos meses, essa perspectiva tem se distanciado devido a tensões crescentes entre os grupos políticos de ambos.
Conflitos internos entre aliados de Brandão e Camarão abriram uma fissura difícil de ser reparada. Episódios recentes, como a denúncia de um blogueiro sobre supostos ataques de Camarão à deputada Mical Damasceno, aliada do governador, aumentaram as tensões.
Também colaboram há dias, os embates críticos de trocas de ataques na Assembleia Legislativa envolvendo aliados de Brandão e Camarão.
Os aliados do governador Yglésio Alves e Mical Damasceno, e os de Camarão, Carlos Lula e Othelino Neto são os maiores incendiários na relação política entre o chefe de estado e seu vice, criando um ambiente de desconfiança generalizada.
Hoje, a percepção entre os aliados de Brandão é que não há confiança suficiente para uma transição tranquila de mandato para Camarão.
Do lado dos aliados de Felipe Camarão há um sentimento é de brandonistas trabalham para minar o vice.
Com esse cenário, a ideia de uma aliança entre Brandão e Camarão para 2026 se torna cada vez mais improvável, alimentando a percepção de que a união política entre os dois, no momento, é um sonho praticamente impossível…
Blog Elias Lacerda