Os especialistas de condomínio contra o clamor latente dos que sofrem o terror das facções criminosas
A militância organizada da Esquerda insiste em rechaçar ações policiais contra o crime organizado no pais, desprezando a cruel realidade da população das comunidades dominadas pelo narcotráfico com suas divagações de botequim

A megaoperação das polícias cariocas no Complexo do Alemão e da Penha continua trazendo consequências das mais diversas, algumas até esperadas. Para as Esquerdas a operação é apenas mais uma ferramenta “fascista” da burguesia que persegue pretos, pobres e demais proletários vítimas da ausência do Estado. Não é surpresa tal entendimento, já que a mentalidade bolchevique tupiniquim orgânica produz estas pérolas verborrágicas que se fundamentam numa autofagia falaciosa que ainda parasita nossas universidades.
Para essa horda vermelha militante o que vale é o discurso panfletário que busca impactar as pessoas, ainda mais se proferida por figuras políticas, acadêmicos ou pessoas que usufruam cargos de Poder institucional e político. Preferem desprezar a verdade de quem vive o terror das facções todos os dias nas periferias do país e seguir com seus mantras retóricos do século passado, consumindo dinheiro público.
É notório que uma operação desta magnitude contra criminosos fortemente armados resulta em danos colaterais drásticos, a exemplo dos 4 policiais e dos 117 membros da facção mortos na ação. O combate ao crime organizado (armados até os dentes) não será com flores, livros ou com artistas cantando músicas de hippie, mas com força armada superior e inteligência estratégica.
Segundo pesquisa da Quaest, feita entre os dias 30 (quinta-feira) e 31 (sexta-feira) de outubro deste ano com 1,5 mil moradores, divulgada pela imprensa apontou que cerca de 64% da população do estado do Rio de Janeiro aprova a megaoperação policial e que 85% apoiam o aumento de pena de prisão para condenados de homicídio a mando de organizações criminosas. Já 72% concordam em enquadrar o crime organizado como organização terrorista. Porém, 27% da população desaprovam a megaoperação, 6% nem aprovam e nem desaprovam e outros 3% não sabem ou não quiseram responder. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
No entanto, a megaoperação também traz algo repugnante (e em certa medida burlesca) sobre o papel daqueles “iluminados” que insistem em demonizar a atuação das forças policiais, regurgitando seus caducos clichês panfletários de “mundo melhor” recheados da mais pura histeria militante, e apresentando soluções das mais birutas possíveis – sem consultar justamente àqueles que vivem o dia a dia da barbárie do crime organizado.
São os “faccionados urbanos” infiltrados na imprensa, nas universidades, na classe artística, nos setores do serviço público e na política. São os narcoafetivos que acreditam na imbecilidade proferida pelo presidente Lula de que os traficantes são vítimas dos usuários. A coisa, além de bestial, é uma flatulência verbal totalmente fora da realidade, consequência de anos de abuso doutrinário marxista que corrompe consciências desde a escola até o ensino superior.
O avanço das facções criminosas no país é resultado sim da ausência do Estado, mas isto foi feito de maneira proposital, pois tem método. Leonel Brizola quando governador do Rio de Janeiro foi o primeiro a proibir que a polícia subisse os Morros cariocas, o que permitiu que criminosos ampliassem seu poder nas comunidades. Posteriormente o próprio ministro do STF Edson Fachin proibiu, em 2020, a realização de operações policiais em favelas do Rio de Janeiro durante a pandemia de Covid-19. São vários os exemplos de governos de Esquerda que foram negligentes e irresponsáveis no combate ao crime, principalmente na região Nordeste (a mais carente do país). Uma sucessão de medidas erradas, pra dizer o mínimo, que não apenas foram ineficazes, mas que turbinaram a força do crime organizado, o que acabou criando várias outras facções que aterrorizam a população em todo o país.
Pra piorar, somos obrigados a ouvir alguns especialistas em segurança (com seus mestrados, doutorados e estudos nada convencionais), protegidos em seus condomínios com segurança privada e que nunca pisaram numa comunidade dominada pelo narcotráfico, virem a público rechaçar ações policiais, como a que aconteceu no Rio dia 28 de outubro, como se fosse uma “chacina” promovida pelo Estado burguês. Um exemplo foi que num programa jornalístico nacional uma doutora em segurança teve a pachorra de afirmar que até com uma pedra se desarma um criminoso com um fuzil na mão. Este é o nível de imbecilidade dos faccionados especialistas de condomínio.
As disputas por domínio do mercado dos entorpecentes resulta em cenas brutais e terrivelmente sanguinárias, e no meio de toda esta barbárie estão os moradores de periferias e das favelas sem a intervenção da segurança pública nada podem fazer, a não ser acatar as ordens da criminalidade organizada.
Não se pode prosperar sem assegurar que os principais pilares de estabilidade e de desenvolvimento de um estado como o Brasil estejam em funcionamento, pois isso garante a civilidade pública, a confiança na Justiça e a credibilidade na classe política que cria as leis que fundamentam o equilíbrio necessário para a existência de um estado democrático de direito seguro e pujante.
Já passou da hora de nossos governantes e legisladores atuarem de forma mais enérgica e criar novas medidas de atuação contra as facções criminosas, criando uma política de segurança pública conjunta mais eficiente, com apoio às forças policiais, com mais severidade das leis e nas punições, com maior contingente policial e investimento nas nossas corporações para que os resultados cheguem com urgência para que a população possa de fato sentir-se um pouco mais segura.



