Estavam presentes na reunião, além de líderes governistas, os senadores Rogério Marinho (PL-RN), Tereza Cristina (PP-MS) e Marcos Rogério (PL-RO).
Durante reunião com líderes partidários da base do governo e da oposição, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), foi direto ao afirmar que não levará adiante o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo relatos feitos à Coluna do Estadão, Alcolumbre foi enfático: “Nem se tiver 81 assinaturas, ainda assim não pauto impeachment de ministro do STF para votar”. A declaração foi dada em tom elevado, como forma de deixar claro que, mesmo com apoio unânime da Casa, não abriria o processo. O Senado é composto por 81 parlamentares.
Estavam presentes na reunião, além de líderes governistas, os senadores Rogério Marinho (PL-RN), Tereza Cristina (PP-MS) e Marcos Rogério (PL-RO).
A fala de Alcolumbre frustrou os senadores bolsonaristas que anunciaram nesta quinta-feira (7) terem reunido as 41 assinaturas necessárias para que a proposta fosse admissível – desde que o presidente do Senado decidisse dar andamento ao pedido.
O senador Carlos Portinho (PL-RJ) reagiu à declaração: “Um processo de impeachment não é fruto de vontade do presidente da Casa. É um movimento de maturação e tempo. O ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, também não ia votar o impeachment de Dilma Rousseff. Mas uma hora o vento muda”, afirmou.
Veja lista dos senadores pró Impeachment
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