Polícia

Propina era “presentinho” em desvio na educação em cidades no Maranhão

Integrantes de um suposto esquema de desvios de recursos públicos destinados à Educação no Maranhão chamavam a propina paga a servidores públicos de “presentinho”, segundo mensagens encontradas pela Polícia Federal (PF). Diálogos incluídos em relatório da corporação sobre o caso mostram indícios sobre o fluxo do dinheiro desviado, que vinham principalmente de contratos para aquisição de materiais didáticos com dinheiro público.
Um deles ocorre entre dois dos supostos intermediários do esquema, que, segundo a PF, atuavam da mesma forma em diversas cidades do estado. Ambos tratam sobre “um pagamento de Estreito”, em referência ao município de Estreito, no Maranhão.
“O que que teria que ter acontecido, um pagamento de Estreito pra quando a gente for levar o presentinho da secretária, entregar pra ela antes da reunião, entendeu? Pra quando chegar na reunião já tá totalmente no nosso lado”, afirmou um dos intermediadores em áudio.
Para a PF, o áudio aponta que “resta claro o modus operandi em relação ao repasse de propina pela suposta organização criminosa, tendo em vista que o mesmo alega que se o pagamento à empresa pelo município de Estreito/MA tivesse acontecido, poderiam levar o ‘presentinho’ da secretaria”.
Outros diálogos entre os mesmos interlocutores também mostram ambos conversando sobre o montante da propina cobrada. Em uma conversa, dessa vez sobre a cidade de Buriti Bravo (MA), um dos intermediadores diz ao outro que “não teve cão que fizesse fechar nos 30”.
O outro, então, responde que “aqui é 25”, ao que o outro diz: “Espero”.

Integrantes de um suposto esquema de desvios de recursos públicos destinados à Educação no Maranhão chamavam a propina paga a servidores públicos de “presentinho”, segundo mensagens encontradas pela Polícia Federal (PF). Diálogos incluídos em relatório da corporação sobre o caso mostram indícios sobre o fluxo do dinheiro desviado, que vinham principalmente de contratos para aquisição de materiais didáticos com dinheiro público.
Um deles ocorre entre dois dos supostos intermediários do esquema, que, segundo a PF, atuavam da mesma forma em diversas cidades do estado. Ambos tratam sobre “um pagamento de Estreito”, em referência ao município de Estreito, no Maranhão.
“O que que teria que ter acontecido, um pagamento de Estreito pra quando a gente for levar o presentinho da secretária, entregar pra ela antes da reunião, entendeu? Pra quando chegar na reunião já tá totalmente no nosso lado”, afirmou um dos intermediadores em áudio.
Para a PF, o áudio aponta que “resta claro o modus operandi em relação ao repasse de propina pela suposta organização criminosa, tendo em vista que o mesmo alega que se o pagamento à empresa pelo município de Estreito/MA tivesse acontecido, poderiam levar o ‘presentinho’ da secretaria”.
Outros diálogos entre os mesmos interlocutores também mostram ambos conversando sobre o montante da propina cobrada. Em uma conversa, dessa vez sobre a cidade de Buriti Bravo (MA), um dos intermediadores diz ao outro que “não teve cão que fizesse fechar nos 30”.
O outro, então, responde que “aqui é 25”, ao que o outro diz: “Espero”.

Defesa – A coluna entrou em contato com Fábio Gentil e com a deputada Daniella por meio de suas respetivas assessorias.
Em nota, Fábio nega que tenha envolvimento nas irregularidades investigadas pela PF e informou que vem colaborando integralmente com as autoridades envolvidas na Operação Lei do Retorno, apresentando todos os esclarecimentos solicitados à Justiça Federal por intermédio de seus advogados.
“Reitera respeito e confiança no trabalho sério da Polícia Federal e da Justiça Federal, certo de que, ao final, ficará demonstrado não haver qualquer envolvimento seu nas supostas irregularidades precipitadamente noticiadas”, afirmou.
Por se tratar de investigação sob sigilo, a assessoria de Fábio Gentil disse que ele não comentará detalhes das apurações neste momento, mas “mantém seu compromisso com a legalidade, a transparência e com a população de Caxias (MA).
Já Daniella, também em nota, disse que considera “absurdas as ilações da Polícia Federal” envolvendo seu nome.
“A ausência de provas reforça que não há qualquer indício de irregularidade em minha conduta; confio plenamente no trabalho das instituições e respeito o segredo de justiça estabelecido para o caso”, afirmou.
Ela disse ainda que sua equipe jurídica acompanha a situação de perto e, assim como ela, “está inteiramente à disposição para eventuais esclarecimentos”.
“Sigo com a consciência tranquila e reafirmo meu compromisso com a legalidade, a transparência e o respeito ao interesse público”, concluiu.

Site Maranhão de Verdade

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