Rombo em estatais baterá recorde: R$8,9 bilhões em 12 meses
Sob governo Lula, rombo chega a R$ 8,3 bilhões em apenas 8 meses de 2025

Nunca antes na história deste País, como costuma destacar o presidente Lula (PT), o rombo em estatais superou um recorde anual com prejuízo de R$ 8,3 bilhões em apenas oito meses, até agosto deste ano 2025. Se a tendência de escalada de danos das empresas públicas sob governos petistas continuar, Lula deve quebrar o prejuízo recorde de R$ 8,07 bilhões das estatais, alcançado no ano passado, segundo dados do Banco Central do Brasil.
O quadro é mais grave no acumulado de 12 meses, que registrou R$ 8,9 bilhões de prejuízo, até agosto. Com o governo petista apresentando os Correios como protagonista do espancamento aos cofres públicos. A empresa postal ostentou um déficit de R$ 4,3 bilhões, somente no primeiro semestre deste ano 2025. Mas, em 2024, também esteve acompanhada das estatais Serpro, de processamento de dados; Emgepron, do setor naval; DataPrev, da tecnologia de informações da Previdência; e Infraero, do setor aeroportuário.
O desempenho negativo das empresas públicas ocorre depois de Lula assumir o governo após uma sequência de seis anos de superávits registrados nas estatais depois da queda da ex-presidente Dilma Rousseff, entre os governos de Michel Temer (MDB), em 2017, e de Jair Bolsonaro (PL), O antecessor e rival de Lula deixou como marca um superávit recorde nas estatais de R$ 11,8 bilhões, em 2019. Deixando uma herança de superávit de R$ 6,1 bilhões, em 2022.
E o ano de 2025 pode consolidar os governos petistas como os que mais deram prejuízos às estatais. Foram oito superávits entre os oito primeiros anos de governos de Lula e o primeiro ano do governo de Dilma Rousseff, em 2011. E o ano de 2025 deve registrar a hegemonia dos déficits das estatais sob o PT, com nove anos de rombos nas contas das empresas públicas, em uma série histórica de 24 anos. Sendo que Lula quase dobra o pior ano de déficit das estatais no governo Dilma (2015, com R$ 4,3 bilhões), sem contar a desvalorização do real.
Veja a lista dos desempenhos das estatais:
- 2001: superávit de R$ 9,4 bilhões;
- 2002: superávit de R$ 4,97 bilhões;
- 2003: superávit de R$ 3,02 bilhões;
- 2004: superávit de R$ 2,3 bilhão;
- 2005: superávit de R$ 4,2 bilhão;
- 2006: superávit de R$ 4,8 bilhão;
- 2007: déficit de R$ 1,3 bilhão;
- 2008: superávit de R$ 1,7 bilhão;
- 2009: superávit de R$ 1,3 bilhão;
- 2010: superávit de R$ 2,3 bilhões;
- 2011: superávit de R$ 2,7 bilhões;
- 2012: déficit de R$ 2,6 bilhões;
- 2013: déficit de R$ 321,5 milhões;
- 2014: déficit de R$ 4,2 bilhões;
- 2015: déficit de R$ 4,3 bilhões;
- 2016: déficit de R$ 982,8 milhões;
- 2017: superávit de R$ 362 milhões;
- 2018: superávit de R$ 4,4 bilhões;
- 2019: superávit de R$ 11,8 bilhões;
- 2020: superávit de R$ 3,6 bilhões;
- 2021: superávit de R$ 2,9 bilhões
- 2022: superávit de R$ 6,1 bilhões;
- 2023: déficit de R$ 2,2 bilhões;
- 2024: déficit de R$ 8,07 bilhões;
- 2025 (até agosto): déficit de R$ 8,3 bilhões.
Diário do Poder