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Roberto Rocha volta a questionar ausência do seu nome em pesquisas pro Senado

Ex-senador avalia que a polarização da disputa em 2026 deve levar à eleição de um candidato de cada lado apara a Câmara Alta; e desconfia que os grupos tentam tirá-lo do páreo como melhor opção da direita.

O ex-senador Roberto Rocha tem sido sistematicamente ignorado pelos institutos que divulgam pesquisas eleitorais no Maranhão; até mesmo a pesquisa da Consultoria Evolucionar, que mostrou números de Imperatriz, onde o senador tem forte penetração, não incluiu seu nome na lista.

“Mais uma pesquisa FAKE que excluíram meu nome. Por que?”, questionou Rocha; para ele, há uma tentativa de todos os grupos que estão na disputa de evitar sua presença na eleição de de 2026.

  • a explicação, para o ex-senador, é que seu nome é o melhor posicionado entre os candidatos da direita;
  • segundo ele, com a polarização das eleições, a tendência é que seja eleito um senador de cada lado.

“Ora, é claro que Lula é majoritário no Maranhão. E se o seu campo político estivesse inteiro, coeso, não tenho dúvida, ganhava no 1⁰ turno e fazia os 2 senadores. No entanto, com o grupo rachado, esse campo terá pelo menos dois candidatos a governador e o dobro a senador. Enquanto o outro campo terá um candidato a governador e um candidato a SENADOR COMPETITIVO. Matemática pura! Os votos partem no meio, ainda que 2/3 de um lado e 1/3 do outro. Mas, com o campo maior dividido, os votos pulverizam e só elege um senador”, pondera Rocha.

  • o ex-parlamentar lembra as eleições de 2006 e de 2022 nas quais o governo disputou rachado;
  • nas duas ocasiões, a diferença entre o 1º e o 2º turnos foi de menos de um ponto percentual;
  • nessas duas eleições, apenas uma vaga de senador estava em disputa; em 2026 serão duas.

“Na primeira, foi para o 2º turno, e Roseana perdeu. Na segunda, não teve 2⁰ turno por cerca de 40 mil votos. Se tivesse, Brandão perderia. Passados 20 anos, de 2006 a 2026, quais as principais diferenças?”, pergunta o ex-parlamentar, para elencar, ele próprio, essas diferenças:

  • Em 2006:
  • 1- Não havia ainda a força das mídias digitais;
  • 2- O governo do estado tinha 1 bilhão para torrar na campanha;
  • 3- O candidato do governador era um ministro do STJ, com uma deputada federal do PT, esposa do prefeito de Imperatriz, candidata a VICE.
  • 4- Lula, candidato à reeleição, estava inteiro, tinha muito mais força no Maranhão, muito diferente de agora.
  • 5- Roseana começou com 70%, e perdeu.
  • 6- No Brasil, a política ainda não tinha ‘futebolizado’.

Por todas essas razões, Roberto Rocha entende que em 26 o eleitor maranhense vai optar por um senador da ala mais à esquerda e outro da direita; ou, em outros termos, um eleitor da base governista e outro da oposição. E com mais de 1,3 milhão de votos em 2022, 0 ex-senador entende que passa a ser o nome mais competitivo da direita.

E, obviamente, aposta ele, nenhuma pesquisa quer mostrar isso…

Blog Marco Aurélio D’Eça

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