Trump e o estudo de Harvard sobre o Tylenol
Presidente americano faz declaração sobre o medicamento com base no estudo de Harvard e provoca a ira de feministas nas redes sociais

O mundo acorda com mais um notícia que despertou as macaquices retóricas das mais pitorescas do “anima politik” bananeiro de todo dia. O presidente Donald Trump em recente declaração informou a relação entre o uso do medicamento Tylenol (cujo princípios ativo é o paracetamol) e o aumento dos casos de autismo. Acompanhado de seu secretário de saúde Robert F. Kennedy Jr., o presidente americano falou ainda que muito breve os médicos deverão ser aconselhados a não recomendar às mulheres grávidas o uso deste medicamento.
Isto foi o suficiente para enfurecer seus opositores de todo o mundo que agora forjam o comentário de Trump como uma afirmação “comprobatória” sem base, refirmando que o presidente americano faz parte de um “clubinho de negacionistas anti-vacinas”. A acusação, além de patética, é mais uma prova da euforia militante que alguns adestrados políticos empenham para atacar seus adversários. É deprimente, mas não deixa de ser anedótico em certa medida. Vamos aos fatos!
Trump falou apenas que o uso de Tylenol durante a gravidez pode estar associado a um aumento no risco de autismo. Comentou o aumento generalizado no número de pessoas diagnosticadas com autismo nos EUA, apontando que não se trata de um fenômeno natural. Falou das comunidades que não tomam vacinas ou remédios tem uma incidência menor de autismo. Tomou como base para tais comentários um estudo de Harvard indicando que pode haver correlação entre o medicamento e o autismo. Isto não contraria o que diz a OMS e a Agência Europeia de que não há evidências comprovadas ainda sobre este assunto, ou seja, não invalida o trabalho feito por Harvard.
Este estudo descobriu que 50% das mulheres grávidas no mundo usam o Tylenol. Fizeram uma análise de 46 estudos e encontraram a maioria que evidencia uma ligação entre a exposição pré-natal a Tylenol e desordens neurodesenvolvidas em crianças, incluindo o autismo. Os pesquisadores recomendam que os passos imediatos sejam de limitar o uso de Tylenol durante a gravidez para proteger o neurodesenvolvimento dos filhos. Ou seja, é uma questão científica e não política.
Vale lembrar que a própria fabricante do Tylenol fez uma publicação em 2017 afirmando que não recomenda o uso de seus medicamentos para grávidas, ainda que não tenha mencionado sobre a questão do autismo: “Na verdade, não recomendamos o uso de nenhum dos nossos produtos durante a gravidez. Obrigado por dedicar seu tempo para compartilhar suas preocupações hoje.” – disse a declaração.
Mas o carnaval elaborado pelo “liga democrática bolchevique dos últimos dias” da imprensa e afins já tomaram as ruas das redes sociais, produzindo suas macaquices típicas do circo dos horrores virtual. Várias mulheres grávidas resolveram gravar vídeos tomando o Tylenol em, vamos dizer, protesto contra as falas de Donald Trump, apelando à autoridade das fajutas e viciadas das agências de checagem e da OMS, a mesma que admitiu a ineficácia das máscaras durante a pandemia e que nunca advogou pelo lockdown (o que é uma mentira comprovada). Algumas destas mulheres foram parar no hospital, umas até em estado grave. A mentalidade dessa gente é de uma tolice extrema. E se o Trump falasse de um veneno de rato ao invés de Tylenol? Teríamos muitos vídeos de fandangos marxistas morrendo por aí.
Não se trata de uma teoria conspiratória de Trump e dos Conservadores, mas de uma afirmação que tem lastro científico e que tão somente busca alertar os pais sobre os medicamentos utilizados que não tragam perigo para seus filhos e famílias.