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Zanin cobra Dino e acelera processo contra deputados do PL por emendas

O ministro Cristiano Zanin pediu que Flávio Dino, presidente da Primeira Turma do STF, marque o julgamento dos deputados do PL investigados por suspeita de desvio de emendas parlamentares.

A solicitação pressiona para que o caso avance no Supremo. Respondem ao processo Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil, ambos do PL do Maranhão, além de Bosco Costa, de Sergipe e atualmente sem mandato. As defesas negam irregularidades e pedem absolvição.

A partir da esq.: os deputados Josimar Maranhãozinho, Pastor Gil, ambos do Maranhão, e o suplente Bosco Costa, do Sergipe

A investigação começou em 2020, quando o então prefeito de São José de Ribamar denunciou ter sido alvo de pedido de propina de 25% sobre emendas da saúde. Ele disse ter sido ameaçado ao recusar o pagamento.

O caso levou a PGR a acionar o STF, que abriu inquérito no ano seguinte. A PF realizou buscas, apreendeu celulares, analisou áudios e mensagens e apontou a existência de um esquema que envolveria empréstimos com agiotas devolvidos por meio do desvio de recursos destinados aos municípios.

As três emendas investigadas somam R$ 6,7 milhões. A PF aponta Josimar Maranhãozinho como articulador central, coordenando a destinação das verbas e a cobrança de devoluções, com apoio de grupos de cobrança armada.

Mensagens anexadas ao inquérito citam operadores e políticos que participariam do esquema. Outro ponto de atenção é a atuação de Bosco Costa, que direcionou recursos para o Maranhão, considerado o epicentro das suspeitas.

Com o relatório finalizado, Zanin tenta acelerar o julgamento na Primeira Turma, onde será decidido se os investigados serão condenados ou absolvidos.

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