Brasileiros detidos em embarcação comprovam que o conflito em Gaza não é por liberdade, mas sim pelo fim de Israel
Deputada do PT-CE está entre os detidos na embarcação junto com a ativista Greta Thunberg

Nesta quarta-feira (01/10) barcos que transportavam ajuda humanitária para Gaza com ativistas a bordo, incluindo a ativista sueca Greta Thunberg, foram interceptados pela Marinha israelense. As embarcações fazem parte da Flotilha Global Sumud e estão sob custódia do governo de Israel.
Cerca de 10 brasileiros estavam na embarcação, entre eles o ativista Thiago Ávila e a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE). É curioso que uma parlamentar brasileira encontre-se fora de seu país e num ambiente de guerra instaurada, fazendo uma espécie de ativista de um “greenpeace palestino”.
As chamadas flotilhas tentam furar o bloqueio a Gaza levando ajuda humanitária (como alimentos, água potável, medicamentos e brinquedos). O brasileiro Thiago Ávila estava no Barco ALMA, uma das várias embarcações da flotilha e que também estava a ativista sueca Greta Thunberg.
A deputada Luizianne divulgou um vídeo em que diz que as forças armadas de Israel a sequestraram de forma ilegal e autoritária. Parece ser algo programado a ser compartilhado e que busca vender a ideia de que Israel é o lado do mal. Já vimos este filme antes e os fatos mostram o contrário.
A Bancada Federal do Estado do Ceará emitiu notam manifestando solidariedade à deputada e que o caso será levado para o presidente da Câmara dos Deputados Hugo Motta e o chanceler brasileiro, Mauro Vieira. Diz a nota: “Reafirmamos nosso compromisso em acompanhar de perto o caso e enviar todos os esforços necessários, junto às autoridades competentes, ao Itamaraty e ao Governo Federal, a fim de garantir a defesa dos direitos da parlamentar e sua imediata libertação”.
Analisando os fatos vemos que estas flotilhas já mostram o lado que defendem, a começar pelo nome GSF (Flotilha Global Sumud), onde ṣumūd significa “perseverança” ou “resiliência” em árabe. O movimento surgiu em julho de 2025 e foi organizada pela Coalizão da Flotilha da Liberdade em conjunto com o Movimento Global por Gaza e pela sociedade civil com a finalidade de romper o bloqueio israelense à Faixa de Gaza. De cara já categorizam os personagens do conflito em Gaza, colocando, por óbvio, Israel como vilão. A flotilha conta hoje com mais de 50 embarcações e milhares de voluntários, digamos assim, oriundos de mais de 44 países.
Não se sabe ao certo se o movimento quer o fim da guerra em Gaza ou se quer a execução do mantra socialista mundial: o fim do Estado de Israel. Parece que a segunda opção é a resposta. O movimento tem Greta Thunberg como personalidade mais apoteótica, a mesma que ficou famosa como símbolo dos propagandistas do apocalipse climático, patrocinados por grupos e fundações bilionárias (como a Open Society Foundations).
O movimento caracteriza-se pelos ímpeto virulento dos militantes engajados com a causa palestina em Gaza. Demonstram publicamente, e com um orgulho esquisito, suas indignações contra o que chamam de “política de genocídio” de Israel contra civis palestinos. Parece que esqueceram que este conflito não começou com Israel, mas sim o Hamas (grupo terrorista palestino) quem começou com aquele brutal ataque do dia 07 de outubro de 2023, onde o mundo testemunhou uma série de barbaridades contra civis israelenses desarmados que foram assassinados (inclusive mulheres grávidas, crianças, bebês, idosos e jovens), estuprados e decapitados a sangue frio.
Porém há sempre aquele clichê militante de que “Israel faz o mesmo a anos”, que serve como justificativa para as ações do Hamas. Só que estes mesmos que vocifera tais fisiologismos retóricos não mostram provas destas acusações contra o estado de Israel. As chamadas “provas” são os conteúdos divulgados pela TV Al Jazeera e pelas páginas e jornais ligados ao próprio Hamas, em que manipulam abertamente todo o conteúdo para culpar Israel.
Há farta documentação em vídeo comprovando os saques executados pelo Hamas com as ajudas humanitárias e dos caminhões com mantimentos, remédios e demais materiais enviados, pasmem!, pelo governo israelense para os civis palestinos vítimas da guerra em Gaza. Mas não há qualquer movimento, embarcação ou canoa que condene ou vá combater estes crimes perpetrados pelo Hamas. Simplesmente não há.
O conflito entre palestinos e israelenses é histórico e parece não ter fim. No entanto, fazer proselitismo político com o sofrimento alheio desprezando a dor do povo israelense (vítima também de tudo isso) é ampliar o caos em meio à dor daqueles que não tem culpa. Tais iniciativas como essa flotilha serve apenas para corromper as consciências das pessoas que alimenta os sofismas ideológicos contra um lado do conflito. O resultado é sempre mais violência e isto impede um cessar fogo que aproxime de fato a paz em Gaza.