Arlindo Cruz, um dos maiores sambistas do Brasil, morre no Rio

Arlindo Cruz, 66, morreu, na tarde de hoje, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada para Splash pela equipe do sambista.
A causa da morte “será revelada pelos canais oficiais do cantor”, informou a equipe do músico. A reportagem também entrou em contato com o Hospital Barra D’Or para colher mais informações sobre a morte do artista.
O cantor sofria com sequelas de um AVC e estava sem andar desde 2017. Ele estava internado no hospital Barra D’Or desde 25 de maio em virtude de um diagnóstico de pneumonia.
Ele deixa a companheira, Babi, e dois filhos, Arlindinho, Flora Cruz e Kauan Felipe.
Carreira
Arlindo Domingos da Cruz Filho nasceu em 14 de setembro de 1958, no Rio de Janeiro. A música chegou em sua vida aos sete anos, quando ganhou seu primeiro cavaquinho e aprendeu a tocá-lo com a ajuda do pai.
Mais tarde, entrou para a escola de música Flor do Méier, onde aprendeu a tocar violão. Nessa época, iniciou os trabalhos como músico, participando de rodas de samba com vários artistas.
Frequentou a roda de samba Cacique de Ramos, onde tocou ao lado de nomes como Jorge Aragão, Beth Carvalho, Beto sem Braço, Ubirany e Almir Guineto.
Substituiu Jorge Aragão no Fundo de Quintal após sua saída na década de 1980. Em 1993, deixou o grupo após 12 anos e investiu na carreira solo.
Nunca ninguém saiu brigado. O motivo era sempre o mesmo: ‘Quero fazer minha carreira solo’. Não tem como você prender a pessoa se ela já está com a ideia definida de fazer seu próprio projeto.
Bira Presidente, integrante do grupo
Arlindo vendeu milhares de discos e, nessa época, também fez parceria com o sambista Sombrinha.
Dono de vários hinos do samba, Arlindo fez sucesso com canções como “Meu Lugar”, “O Bem”, “O Que É o Amor?” e “O Show Tem Que Continuar”.
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