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Entrada de Dino no STF ampliou racha em grupo político no Maranhão

O grupo político que sucedeu o então governador Flávio Dino e elegeu Carlos Brandão (PSB) em 2022 deve chegar ainda mais rachado à eleição no Maranhão do próximo ano. A fratura que era visível ficou exposta após a saída da vida política de Dino para o STF (Supremo Tribunal Federal), em fevereiro de 2024.

Sem um líder político no estado hoje, grupos buscam um rearranjo para tentar capturar o espólio eleitoral de Dino, o que vem causando tensão nos bastidores das negociações de olho em quem vai disputar —e com que apoios— o governo maranhense em 2026.

O cenário hoje tem governador e vice, Carlos Brandão (PSB) e Felipe Camarão (PT) rachados, tentando cada um emplacar um nome para sucessão. Ao mesmo tempo, isso vai abrindo espaço para um crescimento nas pesquisas do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), na corrida pelo Palácio dos Leões.

Entenda o contexto
Brandão foi vice-governador de Dino por 7 anos e 3 meses (2015-2022) e foi o escolhido para ser o candidato do grupo. Nome pouco à esquerda, ele foi uma escolha pessoal de Dino pelo critério de lealdade ao longo do período em que estiveram juntos no poder.

A escolha de Brandão, porém, foi questionada pelo histórico político dele —então filiado ao PSDB, assinou com o PSB apenas em 2021, partido de Dino à época, para ser candidato ao governo.

A escolha de Brandão, porém, foi questionada pelo histórico político dele —então filiado ao PSDB, assinou com o PSB apenas em 2021, partido de Dino à época, para ser candidato ao governo.

Ainda em 2022, o grupo já havia se dividido: Brandão disputou e venceu no primeiro turno o governo contra Weverton (PDT), também da base de Dino —que sagrou-se eleito com folga senador. Brandão ganhou a eleição com 51,2% dos votos válidos já em primeiro turno.

A partir da posse, parte do grupo ligado a Dino começou a perceber que acordos não estavam sendo cumpridos. Entre outros movimentos, criticaram a aproximação com a família Sarney: Adriano Sarney (PV) virou presidente da MOB (Agência de Mobilidade Urbana).

UOL política

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